Segundo a PF, após o procedimento de deportação sumária, Abdelmassih deu entrada no Brasil por Foz do Iguaçu (PR), onde posteriormente será transferido para São Paulo.
O ex-médico, especialista em reprodução humana, era um dos homens mais procurados do estado de São Paulo. A recompensa por informações sobre seu paradeiro era de R$ 10 mil.
Condenação
Em 23 de novembro de 2010, a Justiça o condenou a 278 anos de reclusão. Ele é acusado por 35 pacientes que disseram ter sido atacadas dentro da clínica que ele mantinha na Avenida Brasil. Ao todo, elas acusaram o médico de ter cometido 56 estupros.
Abdelmassih não foi preso logo após ter sido condenado porque um habeas corpus do Superior Tribunal de Justiça (STJ) dava a ele o direito de responder em liberdade.
O habeas corpus foi revogado pela Justiça em janeiro de 2011, quando ex-médico tentou renovar seu passaporte, o que sugeria a possibilidade de que ele tentaria sair do Brasil. Como a prisão foi decretada e ele deixou de se apresentar, passou a ser procurado pela polícia.
Em maio de 2011, Abdelmassih teve o registro de médico cassado pelo Conselho Regional de Medicina de São Paulo.
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